20 de mar. de 2010

O que é um texugo ?

Texugo é um nome comum, são animais de pernas curtas e atarracados, carnívoros que pertencem à família dos mustelídeos (Mustelidae, a mesma família de mamíferos dos furões, doninhas, lontras, e muitos outros tipos de carnívoros). Existem oito espécies de texugo, divididos nestas três subfamílias: Melinae (texugos da Europa e Ásia – ver ligações nas lista de espécies abaixo), Mellivorinae (o ratel ou texugo-do-mel), e Taxideinae (o texugo-americano). O texugo fedido asiático do gênero Mydaus costumava ser incluído com os Melinae, mas recentes evidências genéticas indicam que seriam de fato parentes do Velho Mundo dos cangambás (família Mephitidae). Os texugos típicos (Meles, Arctonyx, Taxidea e da espécie Mellivora) têm pernas curtas e são corpulentos. A maxilar inferior é articulada à superior por meio de um côndilo transversal firmemente fixado a uma cavidade longa do crânio, para que a deslocação do maxilar seja quase impossível. Isto permite ao texugo manter a sua presa com uma tenacidade máxima, porém limita o movimento de sua mandíbula a dobrar de forma a abrir e fechar ou escorregar de lado a lado, sem o movimento de torção possibilitado pelas mandíbulas da maior parte dos mamíferos.

Classificação

Família Mustelidae
(Subfamília Lutrinae: lontras)
Subfamília Melinae
Texugo de cerdo, Arctonyx collaris
Furão-texugo birmanês, Melogale personata
Furão-texugo oriental, Melogale orientalis
Furão-texugo chinês, Melogale moschata
Furão-texugo bornéu, Melogale everetti
Texugo-euroasiático, Meles meles
Subfamília Mellivorinae
Ratel ou Texugo do Mel, Mellivora capensis
Subfamília Taxideinae:
†Chamitataxus avitus
†Pliotaxidea nevadensis
†Pliotaxidea garberi
Texugo-americano, Taxidea taxus
(Subfamília Mustelinae: doninhas, martas, doninhas-fétidas e "aliados")
Família Mephitidae
Indonês ou Texugo fétido javanês (Teledu), Mydaus javanensis
Texugo fétido palawanês, Mydaus marchei

Comportamento

O comportamento dos texugos diferencia-se pela família, mas todos se abrigam no subterrâneo, vivendo em túneis chamados tocas. Alguns são solitários, mudando-se de casa em casa, enquanto outros são conhecidos por formarem clãs. O tamanho do clã é variável de 2 para 15. Os texugos são animais ferozes e se protegerão e seus jovens a qualquer preço. Os texugos são capazes de repelir animais muito maiores como raposas, lobos, coiotes e ursos. Os texugos podem correr ou galopar em até 25–30 km por hora de curto períodos de tempo.

Reprodução

Na sua reprodução, seja quando for que se dê o acasalamento, as crias só vão nascer nos primeiros meses do ano. Isto graças à chamada implantação diferida ou retardada. Esta consiste em que após a cópula, dá-se a suspensão do desenvolvimento do embrião pois o ovo fecundado só se implanta no útero três a dez meses mais tarde.
Ao fim de um período de gestação de sete semanas, é normal cada ninhada ser de uma a cinco crias (três, em regra) que ficam na toca até às oito semanas. Nascem habitualmente entre Janeiro e Abril e, como acontece com todos os mamíferos, os cuidados parentais ficam por conta da fêmea, que cuida dos jovens até ao primeiro Outono e, por vezes, até ao primeiro Inverno. Os machos atingem a maturidade sexual entre 1 e 2 anos de idades e as fêmeas entre 12 e 15 meses. O texugo pode viver até aos 14 anos no estado selvagem e até aos 16 anos em cativeiro.

Dieta

Texugos americanos (Taxidea taxus) são onívoros e predam predominantemente os geômis de bolso (Geomyidae), esquilos da terra (Spermophilus), toupeiras (Talpidae), marmotas (Marmota), cães da pradaria (Cynomys), ratos da madeira (Neotoma), ratos-canguru (Dipodomys), ratos-veado (Peromyscus), e voles (Microtus). Eles também se alimentam de pássaros que aninham em terra (como a andorinha-das-barreiras Riparia riparia e a coruja-buraqueira Athene cunicularia), lagartos, anfíbios, carniça, peixe, jaritatacas (Mephitis e Spilogale), insetos, inclusive abelhas e favo de mel, e algumas comidas de plantas, como milho (maize, Zea mais), ervilhas, feijões verdes, cogumelos e outros fungos, e sementes de girassol (Helianthus). Diferentemente de muitos carnívoros que atacam à espreita a sua rapina em campo raso, os texugos pegam a maior parte da sua comida cavando. Eles podem cavar túneis depois da terra que os roedores vivem com velocidade assombrosa. Conhecia-se que eles escondem a comida.
O texugo do mel consome mel, porcos-espinhos e até cobras venenosas (como a biúta). Eles subirão árvores para ganhar o acesso ao mel do ninhos de abelhas.
A dieta do texugo-euroasiático consiste de minhocas, insetos, e larvas. Eles também comem pequenos mamíferos, anfíbios, répteis e pássaros assim como cereais, raízes e frutas.

Curiosidades

- Alguns habitantes de Basra, no Iraque, dizem que as Forças britânicas soltaram texugos que comem humanos naquela região do país depois da invasão de 2003.Esta alegação foi negada pelos cientistas britânicos, e locais aceitam que os animais, Ratels, também conhecido como Texugos de Mel, são nativos à área.

Há algumas discrepâncias com estudiosos da língua japonesa ao traduzir タヌキ (cão-guaxinim) para outras línguas. Esse problema é mais comum de ocorrer nos Estados Unidos devido ao desconhecimento desse animal. erroneamente o cão-guaxinim [e chamado de texugo, embora sejam animais distintos e ambos conhecidos e existentes no Japão. Alguns traduzem até como guaxinim.


O que é um Texugo, versão alternativa

Os texugos são seres adoráveis e perigosos que vivem na Mata Atlântica e no serrado brasileiro, mas testemunhas afirmam tê-lo avistado em paisagens desérticas ao longo da costa sul-africana e também em naves espaciais. Essas criaturinhas são bastante conhecidas por serem capazes de imitar um gambá com sua camuflagem dinâmica.
Carnívoros, os texugos (ou texuguinhos), comem principalmente humanos, pela dieta rica em proteína. Especialistas recomendam que deve-se manter uma distância segura entre suas bolas e o texugo, pois este seria o prato favorito dessa adorável criaturinha.
Mas isso nem sempre foi assim. Originário da Índia, o Texugo era vendido pelos persas aos gregos durante negociações de paz na região do Mediterrâneo. Graças ao clima extremo da região e o treinamento espartano, os texugos passaram de dóceis pokémons a dóceis guerreiros sanguinários carnívoros, sendo inclusive responsáveis pela expulsão dos persas do território grego.

Texugagem

A importância do texugo como referência de transformação social da lavagem cerebral nos leva a homenageá-lo de diferentes maneiras, quase sempre referenciando seu papel na sociedade como o bichinho mais sacana que existe. Um ato digno de um texugo deve ser sempre chamado de "Texugagem", quando a atitude de um texugo em si pode ser definido como "Texugueira".

"Não vamos aceitar esse tipo de texugagem"
George W. Bush, após os atentados do 11 de Setembro

A Texugueira inclusive já foi diagnosticada como um problema psicológico latente, causado pela falta de proteína no organismo, o que pode ser facilmente contornado com a ingestão contínua de esperma, ou carne... ou ambos. Cientistas de vanguarda experimentaram a cura para a texugueira através da agressão física, mas os experimentos ainda não alcançaram resultados. Segundo o chefe das pesquisas, James Danby Consulati "Enquanto houverem texugos, haverá porrada!", só é difícil saber a qual método de cura ele se referia.

O Texugo na Sociedade

O pequeno pokémon texugo, quanto animal, possui um papel muito relevante em nossa sociedade. Um típico eliminador de pragas, foi responsável pela diminuição das crianças de rua e mendigos em nossas cidades, além de ser também um dos principais inimigos do mosquito da dengue. Recentemente, na Holanda, foi adotado como mascote oficial das Para-olimpíadas da Maconha por sua iconologia expressiva de grande campeão louco do mundo animal. No entanto, este não é o único aspecto social do texugo. Os portadores da Texugueira são discriminados na sociedade por sua falta de bom senso, loucura excessiva, baixa autoestima, depressão, hemorróidas e, frequentemente, homossexualismo latente. Por isso mesmo, o papel de um texugo na sociedade sempre foi e sempre será na latrina da sociedade.

Texuguismo

Descartes foi o primeiro a observar a natureza obsessiva do texugo ao ver um desses pokémons cavar um buraco. Após capturá-lo em sua pokébola e batalhar pelas 5 insígnias elementais da Grécia, Descartes se aposentou como treinador e dedicou sua vida à filosofia. Sua primeira tese, Ensaio sobre o Texuguismo, afirma que todo ser humano tem um pouco de texugo. Assim como o animalzinho cava cada vez mais buracos sem nenhum motivo aparente, o ser humano também é conhecido por cavar a própria cova. Na filosofia texuguista, acredita-se que isto não é algo ruim, afinal de contas o texugo cava buracos sem sentido, mas pelo menos ele cava com sucesso e isso é o suficiente para ele, mas para o humano isso pode ser avassalador, já que sempre procuramos sentido para a vida em buracos. Como todos sabem, Descartes foi morto tragicamente em um acidente quando dava banho em seu texugo e seu trabalho jamais foi acabado.

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