... ao menos é o que sugere uma pesquisa publicada pela Nature Neuroscience, a qual relaciona o tamanho e complexidade do envolvimento de indivíduos em redes sociais ao volume de suas amídalas.
O estudo partiu de uma pesquisa anterior que demonstrou que primatas que se organizam em grandes grupos sociais tendem a possuir grandes amídalas. Aplicado o mesmo princípio a um grupo de humanos os pesquisadores chegaram aos mesmos resultados: humanos tendem a agregar, tanto em volume quanto em complexidade, suas redes sociais de acordo com o tamanho de suas amídalas, quanto maiores as glândulas, maior e mais complexo seu círculo social.
As amídalas em questão são as cerebelosas, localizadas em uma parte do cérebro reguladora do comportamento sexual e da agressividade, e não tem relação alguma com as glândulas imunoprotetoras localizadas na garganta.
O estudo só não é claro se o tamanho das amídalas é que influencia na construção das redes sociais de um indivíduo ou se são elas que fazem a glândula crescer.
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